domingo, 5 de dezembro de 2010

CONTO : Um encontro repentino

Um encontro repentino

Em uma cidade não muito distante, havia uma garota chamada Marina, uma jovem de 25 anos, que trabalhava como recepcionista em um estabelecimento comercial, de família simples, vive com a mãe e dois irmãos. Sua mãe, uma mulher trabalhadora, dedicada aos filhos e ao lar, sempre a ensinou a ser honesta e batalhadora.

Todos os dias, Marina acordava às 04h30min da manhã arrumava-se e caminhava até o ponto de ônibus, onde em frente havia um bar e ao lado um society de futebol. Como de costume pegava o mesmo ônibus, muito educada Marina cumprimentava o motorista.

- Bom dia!

- Bom dia! – Responde o motorista, este era um senhor que aparentava seus 50 anos, cabelos grisalhos e lisos, e sua pele era levemente enrugado.

Sentada sempre no mesmo lugar, gostava de ver a paisagem no caminho e refletir sobre a vida.

O local que trabalhava era um estabelecimento em que algumas pessoas iam para descansar, namorar ou simplesmente para dizer que foram ali. E todo o dia pedia a Deus para lhe dar um bom dia de serviço.

O estabelecimento era um prédio de dois andares, com a fachada pintada de roxo, com uma tonalidade extravagante e chamativa; havia uma passagem aonde os clientes chegavam até a recepção e somente Marina conseguia vê-los, alguns eram casais e outros eram amantes. Com o passar do tempo, ela até reconhecia alguns dos clientes, havia um casal que toda semana iam de mãos dadas, cheios de carinhos, por ser um casal de 70 anos, chamavam a atenção. – Como manter o amor em tantos anos de convivência? Este seria um bom questionamento. Outros até deixavam caixinha para Marina, e sempre permanecia esta rotina.

Ao sair do estabelecimento, imaginava o que faria quando chegar em casa. Tomar o seu banho gostoso, lavar seus cabelos com o shampoo de maracujá, como fazia todos os dias. Arrumava-se para a chegada de seu namorado Luiz, que diariamente ia visitá-la. Já o namorava há dois anos, um rapaz muito distinto, tinha 27 anos 1,72 de altura, de cabelos claros. Gostava de sair, ir ao cinema ou ficar em casa assistindo um filme. Era um rapaz que Marina admirava por ser trabalhador da mesma forma que ela.

Porém era somente um namorado, e não havia expectativa de ultrapassar esta fase. Marina não queria ser dona de casa, tinha medo de se casar e ter de abandonar o emprego por conta dos filhos.

Um dia sentada no ônibus teve a sensação de ser observada, ao virar-se, foi ao encontro do olhar que a deixou paralisada por alguns segundos.

De repente pensou que nunca tinha visto um olhar tão lindo como aquele. Um moreno alto, provavelmente com 1,85 de altura, cabelos pretos, com uma boca suavemente rosada e seus olhos eram Cor de mel – Quase perdi o ponto, porque aquele homem deixava-me desconcertada.

Dias depois, sempre que entrava no ônibus esperava ver aqueles olhos novamente, mas infelizmente, não os encontrei.

Inesperadamente encontrei aqueles olhos que me intrigavam tanto. Passou pela catraca e com os olhos fixos nos meus, veio ao meu encontro, fiquei gélida, comecei a imaginar o que fazer ou o que dizer, quando dei por mim, o moreno já estava sentado ao meu lado e disse:

- Olá! Tudo bem?

Gaguejando disse. – Olá! Estou bem e você?

- Estou bem. Disse o rapaz. – Como se chama?

- O meu nome é Gustavo. E o seu?

- Marina.

Naquele instante estava tão feliz, fiquei pensando. – Meu dia não poderia ter começado melhor!

Marina começou a perguntar sobre a vida de Gustavo.

O mesmo disse. – Fui casado durante alguns anos, mas recentemente minha esposa veio a óbito.

Marina, muito curiosa perguntou o motivo do falecimento da esposa.

- Ela tinha transtornos psicológicos e certo dia pela manhã sentiu a falta dela, então quando a encontrei, Viviane havia se jogado do para peito de nosso quarto, Fiquei chocado, não sabia o que fazer. Gustavo começou a relembrar da cena consigo. Viviane com sua camisola branca, desarrumada com o resto de suas lágrimas escorrendo pelo canto de seus olhos, e sua boca rosada cheia de sangue. – Então, entrei em depressão e somente agora me recuperei, mas ainda sinto a presença dela, por isso ainda uso a nossa aliança de casamento.

Marina diz:

- Nossa que trágico...

Meses depois...

Marina começa um relacionamento paralelo com Gustavo, apesar de gostar de Luiz, porém sente sentiu uma atração avassaladora pelo outro.

Gustavo certo dia a convida para ir a sua casa. Marina chega pontualmente, os dois se olham sorridente e cumprimentam com um beijo caloroso. Logo adentram. Na Salam Gustavo pergunta. – Você aceita algo para beber?

Marina aceita a bebida. – Sim Vodka, por favor, com dois gelos. Ele vai a até a cozinha para preparar o que sua amante tinha pedido.

Ela muito curiosa começa a observar a casa e depara-se com uma porta, ao abri-la vê algo estranho, muito suspeito. Uma sala mediana de cor mórbida, havia um altar onde encontravam velas acesas nas cores preto e vermelho e no centro encontravam-se uma urna com cinzas e a cima dela havia um grande quadro de mulher muito bonita.

De repente Gustavo aparece inesperadamente, em um ato de desespero ele arremessa um objeto na cabeça de Marina, esta fica imediatamente desacordada.

Ao acordar ela percebe que está amarrada em um quarto revestido com plástico. E Gustavo a observar com um olhar gélido.

Marina não o reconhece, ele não aparenta ser aquele homem carinhoso, educado que conheceu a tempos atrás.

- Gustavo, o que significa isso? Por quê?! Pergunta Marina cheia de raiva e ao mesmo tempo desesperada, pois não sabia o que aquele homem ia fazer com ela naquele lugar estranho.

Viviane porque você voltou? Eu te matei!

Então Marina com os olhos lacrimejantes percebe que Viviane não se matou, mas que foi assassinada por Gustavo, que este é atordoado, e que irá fazer o mesmo com ela.

Então Gustavo que parecia um louco enraivecido começou a gritar. Seus olhos cheios de ódio e desespero faziam Marina estremecer e sentir a morte de perto. Então ele abre um baú no tom mogno, porém envelhecido e com detalhes medievais e retira um machado, ao caminhar até uma policorte começa a afiá-lo e diz. - Viviane agora é a hora da sua morte! Eu odeio você! Como pode voltar desgraçada? Eu matei você naquela noite. Eu matei?!

Marina desesperada, pois não entendia o porquê da fúria do rapaz, resolve utilizar um jogo de inversão psicológica para descobrir o motivo de todo aquele ódio.

É Gustavo, eu voltei! E voltei para saber por que você me matou.

Então ele começa a relatar que Viviane o traia, e ele não aguentava mais toda aquela situação.

Então ele se aproxima e com o machado em mãos acerta o peito de Marina, o sangue começa a jorrar ele começa a cortar aos pedaços, o tronco foi dividido em três partes, os braços cada um pela metade até que ela tornar-se um monte de carne e ao final resolve cremá-la.

O homem perturbado retira os plásticos do quarto e o enterra em seu quintal.

Aquele foi o fim de Marina, sua mãe nunca soube o que houvera, seu namorado abandonado muito menos, e Gustavo com todas as suas manipulações continuou solto e sem tratamento psicológico, fazendo mais vítimas.


voltei !

Que bom voltar a postar no meu blog, faz tanto tempo que não coloco nada aqui, justamente por falta de tempo, é tanto trabalho e prova que eu acabei o deixando de lado, mas voltarei para os meus desenhos^^. Faz um tempinho que não desenho, estou com saudade de desenhar criar alguma coisa... aliás eu vou postar uma estórias que eu e minhas colegas de faculdade fizemos, ficou um pouco DARK, mas para quem gosta de estórias de assassino é um prato cheio, só que existe um porém não é nada muito assustador, entretando existem pessoas que se impressionam muito fácil, então para essas seria um pouco "pesado".

Só para ressaltar está escrito ESTÓRIA porque não é algo real é fictício, pois História com H remete a fatos reais.^^